MBCB | Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil

Em defesa do Combustível do Futuro

A Lei 14.993/2024, Lei do Combustível do Futuro, é um marco regulatório muito importante e deve ser respeitada. Movimentos contrários a ela enfraquecem o trabalho do Legislativo, transmitem desinformação à sociedade e uma mensagem equivocada sobre os biocombustíveis.

Os vários caminhos do etanol na mobilidade

A emergência climática está constatando a sustentabilidade dos biocombustíveis. Alguns ainda dependem de incentivos para competir com os fósseis. O etanol, ao que tudo indica, já chegou lá. A Brasil Energia ouviu como se mobiliza o setor de etanol frente aos novos tempos.

A PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASIL NÃO INTERFERE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

A produção de biocombustíveis no Brasil não compromete a oferta de alimentos—pelo contrário, fortalece a segurança alimentar e energética do país. Com uma matriz energética limpa e diversificada, o Brasil tem potencial para expandir a produção de biocombustíveis sem pressionar a agricultura.

Hoje, menos de 1% do território nacional é destinado ao etanol, e há um vasto espaço disponível para crescimento sustentável. Além disso, tecnologias como biodiesel, biogás, HVO e SAF utilizam matérias-primas renováveis e resíduos agroindustriais, reforçando a eficiência do setor sem competir com a produção de alimentos.

Com políticas públicas voltadas à descarbonização, o Brasil segue avançando para consolidar um modelo de desenvolvimento sustentável que alie inovação, segurança alimentar e redução de emissões.

José Eduardo Luzzi, diretor de veículos comerciais do Sindipeças e Coordenador-Geral do Conselho de Administração do MBCBrasil : “O setor de autopeças está preparado para enfrentar os desafios que a eletrificação e a hibridização trarão”

Diretor de Veículos Comerciais do Sindipeças | Abipeças e Coordenador-Geral do Conselho de Administração do MBCBrasil, destacou a prontidão do setor de autopeças para os desafios da eletrificação e hibridização no Brasil.

Luzzi enfatizou que, embora a eletrificação seja uma solução importante para a mobilidade urbana, o país deve considerar múltiplas tecnologias que aproveitem suas vantagens comparativas e realidades socioeconômicas. Essa visão está alinhada com os princípios do MBCBrasil, que promove a descarbonização do transporte respeitando a neutralidade tecnológica e estimulando a neoindustrialização.

O Be8 BeVant®: estratégia inovadora para a descarbonização do setor de transportes, agora

A descarbonização no setor de transporte é urgente e global, pois as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em razão de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, impulsionam mudanças climáticas significativas. A mobilidade sustentável vai além da redução de emissões, abrangendo eficiência, segurança e inovação. Em 2022, as emissões globais de GEE atingiram níveis recordes, com o Brasil contribuindo com 2,42 bilhões de toneladas de CO2 equivalente.

Neutralidade tecnológica: caminhos para uma mobilidade sustentável

Na indústria automotiva, um dos eixos da neutralidade tecnológica é o uso de biocombustíveis e fontes renováveis de energia. Combustíveis sintéticos, hidrogênio e, especialmente, biomassa se apresentam como as principais matérias-primas que nos levam à neutralidade de carbono, considerando a cadeia completa da fonte primária ao seu uso.

Brasil está preparado para liderar o mercado global de bioenergia

o Brasil desponta como destaque global na vanguarda da produção de energia limpa. Se um dia fomos o “país da Amazônia”, quando o tema é sustentabilidade, hoje somos também o “país da bioenergia” com o etanol, o biometano, biodiesel, hidrogênio e as diversas fontes de bioenergia que vão ajudar a descarbonizar a matriz energética do planeta. Desde a introdução do etanol anidro na gasolina em 1931, o País tem mostrado liderança contínua no setor de bioenergia.